terça-feira, 16 de agosto de 2016

GOLPES E CONTRA GOLPES





Na década de sessenta
Comunistas e petralhas
Numa primeira mutreta
Foram desatrelados
Na base da baioneta

De novo em dois mil e três
Tentaram outra mutreta
Foram defenestrados
Só na base da caneta

Bolivarianamente
Não se engana todo o povo
Porque não dá, simplesmente,
Colocar o pelo em ovo

Uma pessoa decente
Que todo dia batalha
Não acredita em quem mente

Comunista e petralha
É gente que não trabalha
É parasita, é ladrão
Não dá para eleger canalha
Nessa próxima eleição.


Gonzagão, o poeta do sertão

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